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Inês Fonseca Santos e Luís Carmelo finalistas dos Prémios PEN 2021

Inês Fonseca Santos, na poesia, com «Os Grandes Animais», e Luís Carmelo, com «Cálice». são finalistas dos PRÉMIOS PEN 2021.

Lisboa, 15 set 2021 (Lusa) – Hélia Correia, José Luis Peixoto, José Gil, Cristina Robalo-Cordeiro, José Eduardo Agualusa e Isabel Rio Novo estão entre os 15 finalistas dos prémios PEN 2021, nas áreas da poesia, ensaio e narrativa, que foram hoje anunciados.

Em comunicado, o PEN Clube Português anunciou que a seleção de finalistas à edição deste ano do prémio de poesia inclui os escritores Hélia Correia, pela obra “Acidentes” (Relógio D’Água), Inês Fonseca Santos, por “Os grandes animais” (Abysmo), José Alberto Oliveira, com “Rectificação da linha geral” (Assírio & Alvim), José Luís Peixoto, com “Regresso a casa” (Quetzal), e Pedro Eiras, com “Inferno” (Assírio & Alvim).
Na área do ensaio, os finalistas são Cristina Robalo-Cordeiro, e a sua obra “O véu de Maia – Relendo Almeida Faria” (Minerva Coimbra), Dora Nunes Gago e o livro “Uma cartografia do olhar – Exílios, imagens do estrangeiro e intertextualidades na Literatura Portuguesa” (Húmus), João Dionísio, com “Agora entra no vento – Tradução e génese na obra de M. S. Lourenço” (Biblioteca Nacional de Portugal), José Gil, pelo ensaio “O tempo indomado” (Relógio d’Água), e Ricardo Gil Soeiro, com “A sombra que ilumina – A poesia de António Franco Alexandre” (Tinta-da-China).
Finalmente, no âmbito do prémio de narrativa, estão selecionados os escritores Luís Carmelo, com o seu livro “Cálice” (Abysmo), José Eduardo Agualusa, pela obra “Os vivos e os outros” (Quetzal), H.G. Cancela, com “A Noite das Barricadas” (Relógio d’Água), Isabel Rio Novo e o romance “Rua de Paris em dia de Chuva” (Dom Quixote), bem como João de Melo, com “Livro de Vozes e Sombras” (D. Quixote).
No ano passado, os prémios PEN para narrativa, poesia e ensaio, no valor de cinco mil euros cada, distinguiram Francisco José Viegas, Nuno Júdice e João Barrento e Maria João Cantinho.
O prémio de narrativa foi para o romance “A luz de Pequim”, de Francisco José Viegas, o de poesia foi para “O coro da desordem”, de Nuno Júdice, e o de ensaio (‘ex-aequo’) para a “Uma contra-música. Novos escritos llansolianos”, de João Barrento, e “Walter Benjamin. Melancolia e Revolução”, de Maria João Cantinho.
Os Prémios PEN são uma iniciativa que conta com o apoio da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).
Portugal faz parte do PEN Club International desde 1979, sendo o Clube de Poetas, Ensaístas e Novelistas (PEN) a maior e mais antiga organização de escritores, a nível mundial – numa iniciativa datada de 1921 -, levada a cabo por autores ingleses.

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