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Fragmentos Científicos de Aristóteles

Aristóteles

13.50

O espanto, a admiração, o susto, a alegria e o terror, a curiosidade inesgotável caracterizam o espírito da filosofia. A aproximação à realidade metafísica não se fazia à custa de preces apenas, pedidos e queixumes. Era a interrogação, a pergunta, o questionamento que determinavam a relação do humano com o impressionante e com o estado em que nos deixam. A normalidade chega no momento seguinte, mas não mascara completamente o que está na base do espantoso da vida. Estes fragmentos de Aristóteles incidem sobre um conjunto de fenómenos que podem ser o objecto de estudo de várias ciências. Os gregos chamavam-lhe phusis, o horizonte de fundo de onde vem a ser tudo o que é e para onde regressa tudo, ao deixar de ser.

Fragmento 223

Era necessário que Diocles, se pretendia investigar as causas de todos os fenómenos naturais, tivesse levantado as dificuldades e apresentado soluções como Aristóteles, Teofrasto e certos outros homens que se dedicaram à filosofia. Os filósofos levantam dificuldades para apresentar soluções nas suas investigações acerca da natureza das coisas e problemas deste tipo. Se, porém, Diocles não procedeu assim, errou completamente. Com efeito, em primeiro lugar, o fenómeno tem sempre de ser apresentado em carne e osso 59 (p. 475): só depois é que, se alguém o pretender fazer, se pode observar o fundamento que lhe está na base. É deste modo que se põem os problemas acerca da natureza das coisas.

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Tradução do grego antigo: António de Castro Caeiro
Colecção: Clássicos | Traduções #02
Grafismo e logótipo convidado: Miguel Macedo
Composto em Undo
Revisão: José Leitão Baptista
Edição: #126

Data: Set-2022
ISBN: 9789899014305
Dimensões: 15,5 x 23,5 cm
Núm. páginas: 116

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