«Não encontro narrador para este livro, não encontro o autor, mas está lá: “todo aquele que escreve tem de ser visto aos olhos de si mesmo como uma criança que falta à escola.” E o oposto de escritor: “um homem com uma arma na mão não vai escrever um poema.”
O que é preciso para viver, o que é preciso para ser feliz? Os livros bastam ou “um mais zero dá uma solidão por muitos anos”? Resta-nos tentar ser “um pedaço de futuro puro.” E assim por diante. Gostei muito.»
Rui Miguel Rocha, no site Novos Livros